PCP não condena nomeação de Vítor Santos para a ERSE
“Não fazemos críticas apressadas. O futuro da sua actuação é que ditará a nossa posição”, afirmou em declarações aos jornalistas.
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“Não fazemos críticas apressadas. O futuro da sua actuação é que ditará a nossa posição”, afirmou em declarações aos jornalistas.
Jerónimo de Sousa frisou que, embora aceitando a legitimidade do Governo para o nomear, o PCP é crítico da política energética de aumento de preços.
O secretário-geral do PCP falava no final da visita que hoje fez a Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães, onde se deslocou ao Parque Industrial Cruzeiro e se encontrou com desempregados da Cuca, uma empresa têxtil falida.
O dirigente partidário reuniu-se, de seguida, com apoiantes no salão da Junta de Freguesia de Moreira de Cónegos.
Jerónimo de Sousa disse que o facto de Vítor Santos ter pertencido ao Governo de António Guterres em nada altera a posição do PCP.
O líder comunista aproveitou para criticar a política de preços da electricidade em Portugal, lembrando que “o Governo não desmentiu o PCP quando este disse na Assembleia da República que os preços para a indústria iriam subir oito a nove por cento em 2007”.
“Estamos aqui no Vale do Ave, onde as empresas lutam para sobreviver com as asiáticas e, além de não terem incentivos, o Estado ainda lhes aumenta sistematicamente os custos dos factores de produção”, disse.
O Governo nomeou, em Conselho de mMnistros, o ex-secretário de Estado socialista Victor Santos para presidente da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE), em substituição de Jorge Vasconcelos.
Victor Santos era vogal do Conselho de Administração da ERSE desde Abril deste ano.