PSD: mensagem de Natal de Sócrates “encaixa-se no domínio da fantasia”

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Miguel Frasquilho diz que o aumento da carga fiscal foi uma das principais causas para o abrandamento da economia em 2004 e 2005 Paulo Carriço/Lusa (arquivo)

"O PSD entende que a mensagem foi mais uma manobra de propaganda do Governo para desviar as atenções do estado real da economia portuguesa", afirmou o parlamentar.

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"O PSD entende que a mensagem foi mais uma manobra de propaganda do Governo para desviar as atenções do estado real da economia portuguesa", afirmou o parlamentar.

José Sócrates defendeu ontem que a economia, as contas públicas e o emprego estão a melhorar "passo a passo" em Portugal, e pediu confiança aos portugueses.

"De Setembro de 2005 a Setembro de 2006, a economia portuguesa foi capaz de criar 57 mil novos empregos", apontou Sócrates, defendendo, depois, a existência de uma evolução positiva no que respeita às contas públicas do país.

Miguel Frasquilho recordou que "há uns anos Portugal era o 14º país mais rico da União europeia. Depois foi ultrapassado pela Grécia. Agora está na 18ª posição, vendo passar à sua frente a Eslovénia, Chipre e a República Checa".

"Em 2008 ou 2009 seremos muito provavelmente ultrapassados pela Estónia e por Malta, algo impensável há uns anos atrás", salientou.

Para Miguel Frasquilho, se é um facto que Portugal tem crescido, "os outros têm crescido muito mais" e, "quando comparada a situação de Portugal com a dos principais parceiros, percebe-se que o país está a ficar para trás".

"A receita do Governo não tem sido a mais correcta para resolver o problema. A delirante subida da carga fiscal foi um dos principais factores que levaram a economia portuguesa a crescer menos em 2004 e 2005", considerou.