António Costa: direito à greve na PSP "nunca, jamais e em tempo algum"

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A petição entregue hoje pela ASPP/PSP tem cerca de 5000 assinaturas João Relvas/Lusa (arquivo)

Questionado sobre a petição entregue hoje pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), que pede o direito à greve para os polícias, António Costa foi peremptório: "Sobre essa matéria, três ideias muito claras: nunca, jamais e em tempo algum", garantiu o ministro da Administração Interna, em declarações aos jornalistas no Parlamento, no final do debate da proposta de lei do Governo sobre imigração.

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Questionado sobre a petição entregue hoje pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), que pede o direito à greve para os polícias, António Costa foi peremptório: "Sobre essa matéria, três ideias muito claras: nunca, jamais e em tempo algum", garantiu o ministro da Administração Interna, em declarações aos jornalistas no Parlamento, no final do debate da proposta de lei do Governo sobre imigração.

A petição entregue hoje pela ASPP/PSP tem cerca de 5000 assinaturas, mais mil do que as 4000 necessárias para que o plenário discuta este documento.

A associação garantiu que vai apelar aos grupos parlamentares para que alterem a Constituição de forma a permitir o direito à greve para os polícias.

"Queremos que seja discutida em plenário e que os grupos parlamentares votem em consonância uma alteração à Constituição que permita a inclusão do direito à greve na lei sindical", afirmou o presidente da ASSP, Paulo Rodrigues.

No entanto, de acordo com a lei, a matéria constante de uma petição não é sujeita a votação pelo Parlamento, excepto se a comissão parlamentar que a examina ou um deputado, a título individual, tomem a iniciativa de fazer acompanhar o documento de um projecto de resolução.

"Vamos fazer acções de sensibilização junto dos grupos parlamentares no sentido de os fazer perceber esta nossa reivindicação", explicou Paulo Rodrigues.

De acordo com o presidente da ASPP, a reivindicação do direito à greve só existe porque "o Governo não cumpre a lei sindical".

"Se o Governo dialogasse connosco de forma profícua certamente não estaríamos aqui a reivindicar este direito", sublinhou.