Apito Dourado: juiz admite prolongar fase de instrução até Março

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Carolina Salgado esteve no tribunal de Gondomar para testemunhar mas a diligência processual para que foi chamada foi anulada Estela Silva/Lusa

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, ouvido na quarta-feira passada como testemunha no âmbito do mesmo processo, disse aos jornalistas que a fase instrutória deveria estar concluída até Fevereiro de 2007.

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O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, ouvido na quarta-feira passada como testemunha no âmbito do mesmo processo, disse aos jornalistas que a fase instrutória deveria estar concluída até Fevereiro de 2007.

Hoje, em declarações à agência Lusa, o juiz esclareceu que só poderá respeitar esse prazo se, entretanto, não forem suscitados incidentes processuais.

Pedro Miguel Vieira recordou que o prazo para a fase instrutória prolonga-se até Março, frisando que é "perfeitamente autónomo" na condução da fase instrutória deste processo.

O processo está "exclusivamente sob minha alçada", disse, comentando algumas dúvidas suscitadas pela nomeação da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado para dirigir a investigação e os inquéritos, instaurados ou a instaurar, ligados ao processo Apito Dourado.

A instrução do processo Apito Dourado prossegue amanhã com a audição de testemunhas indicadas pelo arguido Luís Nunes da Silva, um ex-vogal do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol suspeito de em 2003 ter favorecido o Gondomar Sport Clube.

Já hoje, a ex-companheira do presidente do Futebol Clube do Porto, Carolina Salgado, esteve no tribunal de Gondomar para testemunhar no mesmo caso, mas a diligência processual para que fora chamada foi anulada. Carolina Salgado terá sido apenas ouvida "informalmente" pelo procurador Carlos Teixeira.