Polícia britânica pede ajuda à Interpol para chegar ao responsável pelas mortes em Ipswich
O jornal noticia que os investigadores acreditam que o autor das cinco mortes, entre 2 e 12 de Dezembro, possa ter fugido para a Europa continental.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O jornal noticia que os investigadores acreditam que o autor das cinco mortes, entre 2 e 12 de Dezembro, possa ter fugido para a Europa continental.
“The Observer” cita hoje Katharine Raymong, conselheira do antigo ministro do Interior, David Blunkett, segundo a qual Downing Street bloqueou tentativas de Blunkett para legalizar a prostituição e criar zonas específicas, geridas pelas autoridades locais, onde o risco de ataque estaria reduzido.
Estas propostas caíram no esquecimento quando Blunkett pediu demissão e passou a pasta a Charles Clarke.
Ontem, a polícia de Suffolk divulgou imagens de vídeo de uma das vítimas, Anneli Alderton, num comboio entre Harwich e Colchester, a 3 de Dezembro. Esta terá sido a última vez que Alderton foi vista antes de morrer, uma semana depois, grávida de três meses.
Em conferência de imprensa hoje, o superintendente Stewart Gull, encarregado da investigação, disse que “durante as últimas 24 horas recebemos 1526 chamadas telefónicas de cidadãos a oferecer informações”.
A polícia de Suffolk recebeu reforços de 350 pessoas vindas de todo o país, precisou Gull. Ontem de manhã fizeram buscas ao longo das linhas-férreas perto de Levington, localidade próxima de Ipswich.
A polícia deixou de procurar pela arma do crime porque acredita que o suspeito matou as vítimas com as suas próprias mãos.
A rádio BBC 4 informa que entre 50 a cem pessoas “são consideradas suspeitas”.