Ribeiro e Castro pede que Liga e Federação actuem no caso “Apito Dourado”
“O Ministério Público fará o seu papel mas é indispensável que a administração pública desportiva também funcione”, disse na Guarda.
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“O Ministério Público fará o seu papel mas é indispensável que a administração pública desportiva também funcione”, disse na Guarda.
“É indispensável que o governo faça a sua parte, nomeadamente levando a que as instâncias da administração desportiva que estão sob a sua superintendência e tutela, nomeadamente a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga, actuem naquilo que é da sua responsabilidade, que é matéria de relevância desportiva e é matéria disciplinar”, acrescentou.
Coordenação concentrada é “muito positiva”No final de uma visita à maternidade da Guarda, Ribeiro e Castro disse ainda aos jornalistas que considera “muito positiva” a decisão de concentrar a coordenação dos processos do caso “Apito Dourado” no Ministério Público.
“É um processo de grande vastidão, de alguma complexidade que corria o risco de ser disperso por várias instâncias, por diferentes comarcas e perder-se uma actuação conjunta que facilite o apuramento da verdade”, salientou.
Em relação à designação de Maria José Morgado para dirigir as investigações deste caso, Ribeiro e Castro disse esperar que “esteja à altura das expectativas públicas que gerou sempre que interveio publicamente sobre este tipo de temas”.