Companhias aéreas estrangeiras atacam "falta de transparência" nas taxas dos aeroportos
Christián Kuhn falava durante o primeiro dia do congresso da APAVT (Associação Portuguesa dos Agentes de Viagens e Turismo), que se realiza este ano em Ponta Delgada.
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Christián Kuhn falava durante o primeiro dia do congresso da APAVT (Associação Portuguesa dos Agentes de Viagens e Turismo), que se realiza este ano em Ponta Delgada.
Actualmente, a empresa gestora dos principais aeroportos, a ANA-Aeroportos de Portugal, aplica 32 diferentes tipos de taxas às companhias aéreas — salientou o dirigente da Rena —, a que acrescem outras duas taxas, cujas receitas revertem para o INAC, entidade que regula o sector.
Numa carta enviada recentemente à ANA, os responsáveis da Rena criticam os actuais critérios de fixação dos montantes das taxas aplicadas às companhias, referindo que a respectiva tabela "é aplicada indistintamente a todos os aeroportos", e a própria natureza de algumas das cobranças, muitas vezes sem correspondência com a prestação concreta de serviços públicos.
Caso a empresa não reconsidere a proposta de actualização das taxas aeroportuárias, referente a 2007, os responsáveis da Rena avisam que "serão os clientes e passageiros a arcar com a proporção maior da carga das taxas".
Christián Kuhn disse ontem aos jornalistas que não obteve até agora qualquer resposta da ANA sobre esta matéria.