CGTP: flexi-segurança em Portugal significa mais despedimentos
O líder da CGTP, que falava à margem da audição parlamentar do Trabalho e da Segurança Social, adiantou que o modelo desenvolvido na Dinamarca parte de uma realidade objectiva.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O líder da CGTP, que falava à margem da audição parlamentar do Trabalho e da Segurança Social, adiantou que o modelo desenvolvido na Dinamarca parte de uma realidade objectiva.
"Não temos o regime de protecção social e os salários dos dinamarqueses", sublinhou Carvalho da Silva, duvidando de que fosse possível em Portugal que o subsídio de desemprego atingisse 90 por cento do salário e que a formação contínua pudesse ser efectivada.
O "Diário Económico" noticia hoje que o Governo pretende adoptar o modelo da flexi-segurança, já usado em países como a Dinamarca e a Holanda, e que também garante maior e melhor protecção ao trabalhador em caso de desemprego.
O Ministério do Trabalho sublinha que está a ser estudado um modelo que poderá vir a ser inspirado na flexi-segurança.