Indonésia admite que precisa de ajuda para combater incêndios

Foto
No rio Kapuas, na ilha do Bornéu, a visibilidade continua toldada pelo fumo AP

Para hoje está agendada uma reunião entre os ministros do Ambiente dos governos da Indonésia, da Malásia, de Singapura, da Tailândia e do Brunei, em Pekanbaru, na ilha de Sumatra, uma das regiões mais afectadas pelos fogos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Para hoje está agendada uma reunião entre os ministros do Ambiente dos governos da Indonésia, da Malásia, de Singapura, da Tailândia e do Brunei, em Pekanbaru, na ilha de Sumatra, uma das regiões mais afectadas pelos fogos.

Os vizinhos da Indonésia estão cada vez mais frustrados com a incapacidade de Jacarta em lidar com os fogos, que são recorrentes fora da época das chuvas e que causaram nas últimas semanas sérios problemas de poluição atmosférica nos países vizinhos, com especial incidência na Malásia e em Singapura.

Perante a voracidade dos incêndios, a Indonésia assumiu hoje que precisa de ajuda. "Pedimos assistência em termos de equipamento e peritos. Veremos o que nos podem oferecer", disse o ministro das Florestas indonésio, Malam Sambat Kaban.

Segundo o ministro, mais de 75 por cento dos fogos ocorrem em florestas que não são controladas pelo Governo mas sim em plantações e quintas exploradas por habitantes locais e grandes empresas privadas.

A ilha mais afectada é a de Kalimantan, na parte indonésia do Bornéu, onde já ardeu cerca de um milhão de hectares.