Os reguladores dos mercados de capitais da União Europeia (UE) estão a renovar uma campanha pela igualdade de direitos de voto para todas as acções (“uma acção, um voto”), noticiou a Bloomberg. A UE iniciou na semana passada um estudo sobre a meta “uma acção, um voto”, um desafio para as empresas com classes múltiplas de acções com diferentes direitos de voto e que, potencialmente, pode retirar poder dos núcleos internos de controlo em mais de um terço das empresas da região, refere a agência. Esta ideia foi debatida ontem por investidores e empresários em Helsínquia, capital da Finlândia. A iniciativa, refere a Bloomberg, pode dar origem uma “guerra” com empresas em França, Holanda e Escandinávia, estruturas onde o poder está concentrado nas mãos dos accionistas que as controlam. A UE e a Comissão Europeia já mostraram estarem prontas para impulsionar esta alteração, mesmo que não seja através de legislação. A Euronext NV deverá procurar primeiro uma fusão no continente europeu antes de avançar para uma aliança transatlântica com a New York Stock Echange (NYSE), considera o grupo empresarial francês Europlace. De acordo com Henri Lachmann, que foi escolhido pelo Europlace para avaliar as ofertas de aquisição sobre a Euronext NV, a plataforma paneuropeia e a Deutsche Börse deveriam fundir os seus mercados accionistas e convidar a Borsa Italiana para se lhes juntar. A gestora da praça de Milão tem manifestado interesse em fazer parte do processo de consolidação dos mercados accionistas, admitindo que, neste cenário, prefere juntar-se à Euronext NV.

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Os reguladores dos mercados de capitais da União Europeia (UE) estão a renovar uma campanha pela igualdade de direitos de voto para todas as acções (“uma acção, um voto”), noticiou a Bloomberg. A UE iniciou na semana passada um estudo sobre a meta “uma acção, um voto”, um desafio para as empresas com classes múltiplas de acções com diferentes direitos de voto e que, potencialmente, pode retirar poder dos núcleos internos de controlo em mais de um terço das empresas da região, refere a agência. Esta ideia foi debatida ontem por investidores e empresários em Helsínquia, capital da Finlândia. A iniciativa, refere a Bloomberg, pode dar origem uma “guerra” com empresas em França, Holanda e Escandinávia, estruturas onde o poder está concentrado nas mãos dos accionistas que as controlam. A UE e a Comissão Europeia já mostraram estarem prontas para impulsionar esta alteração, mesmo que não seja através de legislação. A Euronext NV deverá procurar primeiro uma fusão no continente europeu antes de avançar para uma aliança transatlântica com a New York Stock Echange (NYSE), considera o grupo empresarial francês Europlace. De acordo com Henri Lachmann, que foi escolhido pelo Europlace para avaliar as ofertas de aquisição sobre a Euronext NV, a plataforma paneuropeia e a Deutsche Börse deveriam fundir os seus mercados accionistas e convidar a Borsa Italiana para se lhes juntar. A gestora da praça de Milão tem manifestado interesse em fazer parte do processo de consolidação dos mercados accionistas, admitindo que, neste cenário, prefere juntar-se à Euronext NV.