Ribeiro e Castro: CDS tem de ser eixo, alavanca e motor da alternativa em 2009

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Ribeiro e Castro considerou que o actual modelo de Estado está esgotado Paulo Cunha/Lusa

Para isso, o Ribeiro e Castro preconizou a criação de uma agenda política local, nacional e europeia, e a sua ampla divulgação, no decorrer do discurso da festa de “rentrée” do CDS/PP de Leiria, perante centena e meia de militantes.

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Para isso, o Ribeiro e Castro preconizou a criação de uma agenda política local, nacional e europeia, e a sua ampla divulgação, no decorrer do discurso da festa de “rentrée” do CDS/PP de Leiria, perante centena e meia de militantes.

"O actual modelo de Estado está esgotado", disse, esclarecendo que o CDS/PP defende "um modelo de Estado mais amigo das famílias, dos contribuintes, da economia, das empresas e do património".

"Tem de ser um modelo de Estado que nos pese menos nas costas, assente numa igualdade de oportunidades", advogou, defendendo "políticas alternativas para uma alternativa política", a actual palavra de ordem do partido.

Depois de apelar à união do partido, afirmando que "o actual ciclo não é de ruptura mas de continuidade", Ribeiro e Castro apontou um conjunto de medidas concretas para a melhoria do futuro do país.

Ribeiro e Castro coloca Educação no topo das preocupações

Na linha da frente das preocupações, o líder centrista falou da Educação, sector para o qual defende "uma maior autonomia das escolas e a introdução de uma cultura de mais exigência".

"A avaliação permanente, desde o 1º ciclo do ensino básico, é uma linha indispensável à produtividade do sistema de ensino", elucidou, bem como "a valorização do ensino profissional".

Em relação à Segurança Social, para a qual o Governo já anunciou um conjunto de medidas, Ribeiro e Castro considerou que aquela "só será verdadeira se houver coragem de se evoluir para um sistema misto, dando assim confiança à juventude".

O presidente do CDS/PP manifestou-se ainda preocupado com o défice e lembrou que "o Governo se comprometeu em baixar a despesa pública em 915 milhões de euros em 2006".