Israel vai retomar amanhã ataques aéreos contra o Líbano
"Ao fim de 48 horas, a força aérea vai continuar a operar com toda a força", sublinhou o responsável, membro do Gabinete de Segurança.
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"Ao fim de 48 horas, a força aérea vai continuar a operar com toda a força", sublinhou o responsável, membro do Gabinete de Segurança.
Questionado sobre os efeitos que teria um eventual cessar-fogo decretado pelas Nações Unidas, Eli Yishai foi claro: "Israel não é obrigado a pôr fim às suas operações se as Nações Unidas decretarem um cessar-fogo. Não aceitaremos um cessar-fogo sem ser sob as nossas condições", acrescentou o vice-primeiro-ministro.
O responsável disse acreditar que os seus "amigos norte-americanos vão fazer valer o seu veto se tal se vier a confirmar". "Não é a primeira guerra em que estamos envolvidos. É por isso que continuaremos a fazer tudo o que for necessário e não iremos parar até que consigamos atingir os nossos objectivos", concluiu.
Até agora, o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, apenas se mostrou favorável ao envio para o Líbano de uma força militar “formada por países da União Europeia”. “Israel está de acordo com a mobilização de uma força que tenha capacidades militares e uma experiência em combates, que será formada pelos Estados da União Europeia”, disse Olmert, recusando a presença de uma missão da NATO ou da ONU na região.