Marques Mendes: “Infelizmente os portugueses não vivem de previsões”
"É evidente que subir umas décimas é sempre melhor que descer umas décimas, mas primeiro é preciso ver se as previsões se confirmam", disse o líder do PSD, à entrada para o almoço do Clube Via Norte, um grupo de reflexão política nortenho.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
"É evidente que subir umas décimas é sempre melhor que descer umas décimas, mas primeiro é preciso ver se as previsões se confirmam", disse o líder do PSD, à entrada para o almoço do Clube Via Norte, um grupo de reflexão política nortenho.
Um dia depois de o Banco de Portugal ter anunciado a revisão de 0,8 para 1,2 por cento das previsões de crescimento da economia em 2006, Marques Mendes sublinhou que "primeiro é preciso ver se as previsões se confirmam": "E o que temos visto é que muitas vezes elas ficam aquém do que foi dito".
"Depois é preciso ver o mais importante: é que mesmo que Portugal cresça alguma coisa este ano, crescerá menos que a média da União Europeia e nós continuaremos, infelizmente, a afastar-nos dos nossos parceiros europeus", acrescentou.
O presidente do PSD defendeu que a estratégia do país deve ser a de "colocar Portugal a convergir com a Europa, a crescer ao nível da média europeia, para que o país enriqueça, em vez de continuar a empobrecer".
A mesma revisão é feita em relação à previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007, que passa de um por cento mencionados no boletim económico de Inverno para 1,5 por cento no boletim de Verão que foi ontem divulgado pelo Banco de Portugal.