Parques de estacionamento privados cedem 5000 lugares a residentes em Lisboa
Os parques de estacionamento abrangidos pelo acordo funcionam no Marquês de Pombal, Campo de Ourique, Avenida de Roma, Campolide, Campo Mártires da Pátria, Alameda Dom Afonso Henriques, Avenida de Berna, Saldanha, Alexandre Herculano, Praça de Londres e Valbom. Os residentes pagarão 25 euros por mês.
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Os parques de estacionamento abrangidos pelo acordo funcionam no Marquês de Pombal, Campo de Ourique, Avenida de Roma, Campolide, Campo Mártires da Pátria, Alameda Dom Afonso Henriques, Avenida de Berna, Saldanha, Alexandre Herculano, Praça de Londres e Valbom. Os residentes pagarão 25 euros por mês.
Os parques estarão disponíveis para os residentes que subscreverem a assinatura mensal entre as 18h00 e as 10h00 do dia seguinte e aos fins-de-semana e feriados.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, considerou que este acordo corrige a "injustiça social" criada quando os parques foram construídos, afirmando que em futuros espaços de estacionamento a atribuição de lugares para moradores será acautelada.
A negociação com as empresas em causa implicou o alargamento do período de concessão de direito de superfície de 35 para 50 anos dos parques da Praça dos Restauradores e da Alameda D. Afonso Henriques.
Segundo Carmona Rodrigues, a medida corrige também "a falta de eficiência na utilização de recursos disponíveis", porque os parques em causa têm uma utilização muito reduzida nos períodos que agora se destinam aos moradores.
O administrador das empresas de estacionamento, António Cidade Moura, estabeleceu uma relação directa entre a recuperação dos bairros históricos ou de zonas como as Avenidas Novas e a oferta de estacionamento.
"Sem residentes não há cidade e sem oferta de estacionamento a atractividade para os residentes é muito baixa", afirmou.