Ministro da Economia promete fazer “tudo o possível” para manter GM

Fotogaleria

“Temos de fazer rigorosamente tudo o que é possível e que estiver ao nosso alcance para criar condições para que a GM possa reconsiderar e se mantenha no nosso país”, afirmou Manuel Pinho. O ministro da Economia e da Inovação falava, em Sines, no final de uma visita à refinaria da Galp Energia, tendo sido questionado pelos jornalistas sobre o possível encerramento da fábrica da GM na Azambuja.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Temos de fazer rigorosamente tudo o que é possível e que estiver ao nosso alcance para criar condições para que a GM possa reconsiderar e se mantenha no nosso país”, afirmou Manuel Pinho. O ministro da Economia e da Inovação falava, em Sines, no final de uma visita à refinaria da Galp Energia, tendo sido questionado pelos jornalistas sobre o possível encerramento da fábrica da GM na Azambuja.

Segundo o governante, trata-se de um “caso extremamente complicado”, que “não se deve nada a problemas com os trabalhadores”, “mas sim aos problemas da GM a nível mundial”, sublinhou o ministro.

Garantindo que “a esperança é a última a morrer”, Manuel Pinho garantiu que o Governo está a “oferecer à GM as condições que são possíveis, e além do mais admissíveis em função da legislação comunitária, de forma a melhorar a rentabilidade da fábrica da Azambuja”.

Questionado sobre se a GM tem apresentado argumentos falsos em torno do problema da fábrica da Azambuja, o ministro afirmou que não é essa a questão. “Não é uma questão de dar argumentos falsos. Tem havido discussões e estas são muito complicadas, como se pode compreender”, acrescentou, apelando ao “sentido de responsabilidade de todas as pessoas” envolvidas nesse “dossier”.

“Vamos esgotar, verdadeiramente, todas as hipóteses de diálogo e de negociação que ainda existem”, afirmou, referindo que foi acordado um “prazo de cinco semanas” para tentar encontrar uma solução.