Pelo menos 2,5 milhões de pessoas na Parada do Orgulho Gay de São Paulo

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O tema deste ano foi o fim dos crimes de ódio contra homossexuais no país

Acenando bandeiras com arco-íris, símbolo do movimento LGBT, e vestidos com fatos carnavalescos, os participantes festejaram o orgulho LGBT em plena Avenida Paulista, no centro da cidade, e exigiram o fim da homofobia, relata a Folha de São Paulo. A organização diz que é a maior marcha de orgulho gay do planeta.

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Acenando bandeiras com arco-íris, símbolo do movimento LGBT, e vestidos com fatos carnavalescos, os participantes festejaram o orgulho LGBT em plena Avenida Paulista, no centro da cidade, e exigiram o fim da homofobia, relata a Folha de São Paulo. A organização diz que é a maior marcha de orgulho gay do planeta.

Esta foi a 10ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo, que teve “drag queens” a dançar em cima de carro alegóricos, tendo a “drag queen” Silvetty Montilla, ícone da cultura LGBT da cidade, discursando a partir do carro que abriu o desfile. Silvetty protestou contra a perspectiva, anunciada pelo perfeito da cidade, de que o desfile não possa voltar a decorrer no mesmo local.

Quer a Prefeitura da cidade quer o Ministério Público estadual defendem que se encontre uma nova localização. A Avenida Paulista é o centro financeiro da cidade.

O tema deste ano foi o fim dos crimes de ódio contra homossexuais no país, que tem mais de 185 milhões de habitantes. Mas, segundo a AP, num estilo tipicamente brasileiro, os participantes transformaram um tema sombrio numa grande festa de rua, dançando, bebendo cerveja e beijando-se ao longo da marcha, que decorreu ao longo de vários quilómetros.

O evento foi também uma grande manifestação de apoio à equipa do Brasil no Campeonato de Mundo de Futebol, com muitos participantes vestidos com as cores da selecção do país – amarelo, verde e azul.