Helicóptero americano abatido em combates a sul de Bagdad
"Dois soldados morreram quando o seu helicóptero foi abatido em combates em Yusifiya", uma aldeia 15 quilómetros a sul de Bagdad.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
"Dois soldados morreram quando o seu helicóptero foi abatido em combates em Yusifiya", uma aldeia 15 quilómetros a sul de Bagdad.
Segundo as forças norte-americanas, a zona - de maioria sunita - é um bastião dos grupos rebeldes e dos grupos terroristas, estando a ser usada para preparar os atentados levados a cabo na capital.
No mês passado, um outro helicóptero foi abatido na mesma área e as imagens do ataque foram depois exibidas num vídeo posto a circular na Internet pelo braço iraquiano da Al-Qaeda. Os corpos dos dois pilotos, mortos no acidente, foram desmembrados e arrastados pelas ruas da aldeia.
Em resposta, forças americanas e iraquianas lançaram um raide contra a zona, já conhecida como "triângulo da morte". No final da operação, o Pentágono anunciou ter abatido 20 rebeldes, alguns dos quais estariam equipados com coletes para cometer atentados suicidas.
O cenário repetiu-se este fim-de-semana, com quatro raides desencadeados contra os arredores da cidade de Latifiyah, 30 quilómetros a sul de Bagdad. O helicóptero abatido estaria envolvido nesta operação, embora a informação não tenha sido confirmada pelo Pentágono.
Segundo um comunicado do comando norte-americano, 16 alegados membros da Al-Qaeda foram mortos na operação, incluindo o responsável pelo abate do helicóptero no mês passado em Yusifiya.
Segundo a mesma fonte, quatro civis foram feridos durante os raides, incluindo uma mulher grávida e duas crianças, que foram transferidas para um hospital militar americano.