Ministro garante que encerramento de maternidades "é irreversível"

Foto
Correia de Campos diz-se ainda preparado para todos os protestos e providências cautelares PÚBLICO

"Não comungo [da ideia] de que estamos perante uma medida de muitos protestos. Pelo que eu tenho visto apenas nas televisões, não dá nada sinal de que seja nenhum movimento desse tipo e muito menos generalizado", comentou hoje o ministro, em declarações à rádio TSF.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Não comungo [da ideia] de que estamos perante uma medida de muitos protestos. Pelo que eu tenho visto apenas nas televisões, não dá nada sinal de que seja nenhum movimento desse tipo e muito menos generalizado", comentou hoje o ministro, em declarações à rádio TSF.

"Em segundo lugar, eu queria dizer que o meu papel é ser ministro de Saúde dos portugueses e das portuguesas. E a minha primeira preocupação é a segurança e a saúde, neste caso, das mulheres, das cidadãs que utilizam o nosso sistema de saúde. E, portanto, eu nunca estive mais tranquilo, tão tranquilo na vida sobre uma decisão tomada e que é irreversível. Está absolutamente tomada e é a decisão recomendada por todas as instâncias internacionais e também pelos nossos melhores especialistas nacionais. Nunca estive tão seguro na vida de uma decisão como neste caso", afirmou o ministro da Saúde.

Correia de Campos diz-se ainda preparado para todos os protestos e providências cautelares que possam surgir.

"Tenho a certeza que vão aparecer outras, ou melhor, não me surpreende nada que apareçam outras. É dinheiro perdido e tempo perdido, mas estamos numa sociedade democrática, plural, onde há uma separação de poderes. Toda a gente tem o direito de recorrer ao sistema de justiça sempre que entender necessário. É um facto normal, é um facto a vida, e, naturalmente, o ministério responderá", afirmou.