Nazaré: ex-presidente da Câmara volta a responder em tribunal por participação em negócio
O ex-autarca socialista já foi absolvido em duas ocasiões, mas o Tribunal da Relação ordenou a repetição do processo, alegando a existência de irregularidades processuais que condicionaram as duas anteriores sentenças.
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O ex-autarca socialista já foi absolvido em duas ocasiões, mas o Tribunal da Relação ordenou a repetição do processo, alegando a existência de irregularidades processuais que condicionaram as duas anteriores sentenças.
O antigo autarca socialista é acusado de ter adjudicado à Gitap o Plano Director Municipal (PDM) apesar de a proposta desta empresa ter sido mais cara do que as das suas concorrentes, beneficiando depois de pagamentos para estadias pessoais num hotel de Lisboa e de um automóvel de grande cilindrada após sair da Câmara, no final de 1993.
Na sessão de hoje, agendada para as 14h00 no tribunal de Alcobaça, Luís Monterroso espera que o processo seja considerado prescrito porque diz respeito a decisões que já têm 16 anos, reafirmando ainda a sua inocência e alegando que agiu em "nome do interesse público e do interesse do município" porque a Gitap era já responsável pelo PDM de Alcobaça.
Depois de ter realizado o PDM, a Gitap continuou a realizar projectos para a autarquia atingindo uma facturação total de cerca de 670 mil euros, respeitantes a questões como saneamento básico, piscinas municipais e elaboração de novos planos de pormenor.