PS considera audição de Souto Moura "elucidativa"

Foto
A ida de Souto Moura ao Parlamento foi requerida pelo PS no dia 14 de Dezembro Paulo Carriço/Lusa

"A conversa foi elucidativa. Também tivemos a possibilidade de falar de questões de fundo, como escutas telefónicas e de violação de segredo de justiça", disse Vitalino Canas no final da audição, hoje, de Souto Moura na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
Segundo aquele deputado, que é também vice-presidente da bancada parlamentar do PS, os esclarecimentos dados por Souto Moura "não terão resolvido por completo a preocupação pública", mas "pelo menos permitiram esclarecer alguns dos aspectos em causa".

Para o deputado social-democrata Montalvão Machado, vice-presidente daquela comissão, a audição de Souto Moura teria sido "mais útil" no final do inquérito instaurado há uma semana acerca do registo de telefones de altas figuras do Estado incluído no processo da Casa Pia.

"O PSD defendeu desde o primeiro momento que esta audição ia ser de alguma inutilidade. O procurador-geral da República deu conta que estava pendente um processo de averiguações. Acho que seria mais útil deixar correr o inquérito e no final o procurador-geral da República vir à Assembleia da República", afirmou Montalvão Machado.

O deputado Nuno Melo, do CDS-PP, considerou "útil" a audição do procurador-geral da República, mas segundo disse, "há questões que ainda aguardam resposta".

"É evidente que é necessário mais do que uma audição da Procuradoria-Geral da República, mas também de outros operadores da justiça, que terão muito a dizer e a reflectir", afirmou Nuno Melo.

A ida de Souto Moura ao Parlamento foi requerida pelo PS no dia 14 de Dezembro passado, na sequência de divulgação de transcrições de escutas telefónicas feitas no âmbito de processos em segredo de justiça.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"A conversa foi elucidativa. Também tivemos a possibilidade de falar de questões de fundo, como escutas telefónicas e de violação de segredo de justiça", disse Vitalino Canas no final da audição, hoje, de Souto Moura na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
Segundo aquele deputado, que é também vice-presidente da bancada parlamentar do PS, os esclarecimentos dados por Souto Moura "não terão resolvido por completo a preocupação pública", mas "pelo menos permitiram esclarecer alguns dos aspectos em causa".

Para o deputado social-democrata Montalvão Machado, vice-presidente daquela comissão, a audição de Souto Moura teria sido "mais útil" no final do inquérito instaurado há uma semana acerca do registo de telefones de altas figuras do Estado incluído no processo da Casa Pia.

"O PSD defendeu desde o primeiro momento que esta audição ia ser de alguma inutilidade. O procurador-geral da República deu conta que estava pendente um processo de averiguações. Acho que seria mais útil deixar correr o inquérito e no final o procurador-geral da República vir à Assembleia da República", afirmou Montalvão Machado.

O deputado Nuno Melo, do CDS-PP, considerou "útil" a audição do procurador-geral da República, mas segundo disse, "há questões que ainda aguardam resposta".

"É evidente que é necessário mais do que uma audição da Procuradoria-Geral da República, mas também de outros operadores da justiça, que terão muito a dizer e a reflectir", afirmou Nuno Melo.

A ida de Souto Moura ao Parlamento foi requerida pelo PS no dia 14 de Dezembro passado, na sequência de divulgação de transcrições de escutas telefónicas feitas no âmbito de processos em segredo de justiça.