Regresso da sonda japonesa Hayabusa dificultado por problemas de propulsão
A Agência de Exploração Espacial Japonesa (Jaxa), responsável pela missão, detectou uma avaria num dos motores que permitiria à sonda controlar a sua posição.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Agência de Exploração Espacial Japonesa (Jaxa), responsável pela missão, detectou uma avaria num dos motores que permitiria à sonda controlar a sua posição.
“Por causa deste problema não conseguimos orientar a antena da Hayabusa em direcção à Terra. Não podemos iniciar o processo de regresso enquanto este problema não estiver resolvido”, admitiu um porta-voz da agência.
Se a Jaxa não encontrar uma solução até meados de Dezembro, a agência deverá esperar três anos para que a sonda e a Terra se encontrem novamente numa posição e distância “ideais para empreender o trajecto de regresso”. Mas neste caso, as baterias da sonda poderão não aguentar os três anos, lembrou a Jaxa.
Na semana passada, a agência anunciou que conseguiu “recolher amostras de poeira do asteróide Itokawa (...), graças à Hayabusa”.
A Hayabusa ("falcão" em japonês), lançada em 2003, deverá regressar à Terra em 2007, depois de uma viagem de dois mil milhões de quilómetros no espaço.