Taxa de desemprego subiu para 7,7 por cento no terceiro trimestre

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O agravamento acentuado da taxa de desemprego no trimestre ficou a dever-se, de acordo com o INE, ao efeito "conjugado do aumento da população activa, em meio por cento, e do aumento da população desempregada, 7,7 por cento".

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O agravamento acentuado da taxa de desemprego no trimestre ficou a dever-se, de acordo com o INE, ao efeito "conjugado do aumento da população activa, em meio por cento, e do aumento da população desempregada, 7,7 por cento".

O INE compara estes números com idêntico trimestre de 2004 e conclui que a população activa cresceu 1,1 por cento e a população desempregada 14,4 por cento, o que acaba por se reflectir de uma forma significativa na variação homóloga da taxa de desemprego em 0,9 pontos percentuais.

A taxa de desemprego entre as mulheres foi a que registou um maior incremento trimestral, passando de 8,1 por cento no segundo trimestre para 8,9 por cento no trimestre seguinte. Entre os homens, a taxa de desemprego evoluiu de uma forma mais moderada, aumentando de 6,5 para 6,7 por cento entre os segundo e terceiro trimestres do ano, respectivamente.

O Alentejo observou a taxa mais elevada, com 9,4 por cento da população oficialmente sem emprego, seguindo-se Lisboa, com nove por cento, e o Norte, com 8,8 por cento. As regiões menos afectadas pelo desemprego foram os Açores e a Madeira, com taxas de 4,2 e 4,4 por cento.