Frente Polisário admite voltar a pegar em armas
"Temos pressões das nossas bases sociais e militares. A crítica à direcção acentuou-se com o levantamento nos território ocupados e com a resposta das forças marroquinas à nossa população pacífica", disse Abdelaziz, dirigente de um país que não chega a ser reconhecido por metade dos membros da ONU.
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"Temos pressões das nossas bases sociais e militares. A crítica à direcção acentuou-se com o levantamento nos território ocupados e com a resposta das forças marroquinas à nossa população pacífica", disse Abdelaziz, dirigente de um país que não chega a ser reconhecido por metade dos membros da ONU.
"O problema do Sara é um problema de descolonização que deve encontrar a sua solução por meio de resoluções que respeitem os nossos direitos", acrescentou Abdelaziz, cujo gabinete funciona nos acampamentos de refugiados sarauis em Tindouf, na Argélia.
A antiga colónia espanhola do Sara Ocidental, actualmente ocupada quase na totalidade por Marrocos, tem cerca de 250.000 habitantes, num território cuja superfície é o triplo de Portugal. As suas principais cidades são Layyoune, Smara, Bojador, Boucraa, Guelta Zemour e Dakhla.