Furacão "Katrina": Fidel Castro oferece ajuda de 1100 médicos
A oferta de auxílio do líder cubano foi transmitida pela televisão e, para além do número anunciado, Fidel garantiu que se os Estados Unidos quiserem “mais 1000 ou 5000” médicos Cuba vai enviá-los. “Cuba está preparada para ajudar imediatamente. Oferecemos coisas concretas, médicos para os locais da tragédia que é aquilo que falta actualmente”, disse o Presidente no decorrer de uma intervenção que durou cerca de uma hora.
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A oferta de auxílio do líder cubano foi transmitida pela televisão e, para além do número anunciado, Fidel garantiu que se os Estados Unidos quiserem “mais 1000 ou 5000” médicos Cuba vai enviá-los. “Cuba está preparada para ajudar imediatamente. Oferecemos coisas concretas, médicos para os locais da tragédia que é aquilo que falta actualmente”, disse o Presidente no decorrer de uma intervenção que durou cerca de uma hora.
Fidel Castro sublinhou ainda que esta proposta é feita “num espírito de cooperação” e que o seu Governo pagará todas as despesas de deslocação dos médicos. “É um gesto sincero, de paz, que não acarreta nenhum tipo de condição”, declarou o dirigente cubano numa referência ao embargo económico dos Estados Unidos a Cuba que já dura há quatro décadas.
“Nós estamos absolutamente contra qualquer tipo de confronto com os Estados Unidos e o seu Governo. Nós não pedimos nada e não seguimos o tipo de política que eles [EUA] praticam”, acrescentou Fidel Castro.
Castro garantiu que os médicos cubanos estão prontos para prestar auxílio nas zonas atingidas pelo furacão e que estes “falam um inglês perfeito”. “Os nossos médicos têm uma grande experiência e podem ficar o tempo que for necessário”.
Fidel Castro sublinhou também que Cuba “foi, no dia 30 de Agosto”, o primeiro país a oferecer ajuda aos EUA perante “esta colossal e triste tragédia” e que o Presidente George W. Bush ainda não respondeu.
Antes desta declaração Cuba já tinha exprimido a sua “profunda solidariedade” para com as vítimas do furacão numa declaração pronunciada na abertura da sessão parlamentar, na presença de Fidel Castro, onde foi guardado um minuto de silêncio.