Japão: Sismo de 7,2 na região de Sendai faz vários feridos e desmorona edifícios
O epicentro do sismo, que ocorreu às 11h46 locais (03h46 em Lisboa), localizou-se no Oceano Pacífico, a cerca de 20 quilómetros ao largo da província de Miyagi. Um alerta de tsunami foi lançado mas a ondulação manteve-se relativamente calma, anunciou a Agência Meteorológica Japonesa. A AFP indica que se verificou uma onda de reacção ao sismo 18 minutos depois do abalo, mas de apenas 10 centímetros de altura.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O epicentro do sismo, que ocorreu às 11h46 locais (03h46 em Lisboa), localizou-se no Oceano Pacífico, a cerca de 20 quilómetros ao largo da província de Miyagi. Um alerta de tsunami foi lançado mas a ondulação manteve-se relativamente calma, anunciou a Agência Meteorológica Japonesa. A AFP indica que se verificou uma onda de reacção ao sismo 18 minutos depois do abalo, mas de apenas 10 centímetros de altura.
Segundo a agência de notícias Kyodo, 14 pessoas ficaram feridas, uma das quais com gravidade, devido à queda do tecto de um ginásio em Sendai. Um outro ferido foi contabilizado em Fukushima. No total, 27 pessoas terão dado entrada em hospitais de Sendai. A televisão local NHK dá conta de 45 feridos e mostrou imagens de uma casa que desabou nos arredores de Tóquio e alguns deslizamentos de terras na zona afectada.
Cerca de 17 mil casas ficaram sem electricidade na sequência do sismo. A circulação de comboios de alta velocidade e a actividade de uma central nuclear foram interrompidas por precaução e os aeroportos de Tóquio, Narita e Haneda estiveram encerrados durante alguns minutos encontrando-se já reabertos. O abalo foi sentido com bastante intensidade em Tóquio, a cerca de 300 quilómetros do epicentro do sismo.
As autoridades já anunciaram que estão a estabelecer o balanço final dos problemas causados pelo sismo. Uma célula de crise foi imediatamente constituída pelo primeiro-ministro.
O Japão está na junção de quatro placas tectónicas, sofrendo milhares de abalos por ano. O arquipélago regista cerca de 20 por cento dos tremores de terra mais violentos do mundo.