Sindicatos concordam com limites à acumulação dos professores
Augusto Pascoal, da Fenprof, reagiu à notícia do PÚBLICO de hoje considerando que, "do ponto de vista global, o projecto de diploma do Governo é positivo e vai dar mais emprego docente, entre professores, candidatos e desempregados".
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Augusto Pascoal, da Fenprof, reagiu à notícia do PÚBLICO de hoje considerando que, "do ponto de vista global, o projecto de diploma do Governo é positivo e vai dar mais emprego docente, entre professores, candidatos e desempregados".
O sindicalista considerou que "o recurso a explicações devia ser usado como última possibilidade que o estudante tem, pois o trabalho deve ser feito na sala de aula". "Quando não há aproveitamento recorre-se então a explicações", disse o dirigente, considerando que "estas não devem ser dadas pelo mesmo professor que lhes dá aulas pois isso seria anormal e injustificado".
De acordo com o diploma, o Ministério da Educação também vai reduzir de dez para seis o número de horas que os professores do Ensino Básico e Secundário e os educadores de infância podem acumular em várias escolas. A acumulação da actividade docente com as actividades de consultoria, "marketing" ou assessoria em editoras de manuais escolares também vão ser proibidas.
Augusto Pascoal considerou, no entanto, que o diploma deve prever excepções que possam existir e defendeu que no prazo de um ano deve ser feita uma avaliação para se verificar a necessidade de reajustamentos.
Também Manuela Teixeira, da Federação Nacional de Educação, concorda com as novas regras para as explicações dos professores, considerando que vai permitir a contratação de mais docentes. "Tendo em conta que o país tem tantos professores no desemprego e em situação precária, estas novas regras são positivas", afirmou.