Paris: 500 activistas da Greenpeace lembram sabotagem do “Rainbow Warrior”

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Os militantes, vindos de 15 países, prestaram homenagem ao fotógrafo Fernando Pereira AP

Os militantes, vindos de 15 países, sentaram-se para formar o símbolo da paz com as cores do arco-íris e prestar homenagem ao fotógrafo Fernando Pereira, holandês de origem portuguesa, que morreu a 10 de Julho de 1985, vítima da explosão a bordo do navio da Greenpeace em Auckland, Nova Zelândia.

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Os militantes, vindos de 15 países, sentaram-se para formar o símbolo da paz com as cores do arco-íris e prestar homenagem ao fotógrafo Fernando Pereira, holandês de origem portuguesa, que morreu a 10 de Julho de 1985, vítima da explosão a bordo do navio da Greenpeace em Auckland, Nova Zelândia.

“Queremos enviar-vos hoje uma mensagem de esperança e um apelo à paz”, declarou o director das campanhas da Greenpeace francesa, Yannick Jadot, em comunicado.

Jadot pediu que “os líderes internacionais parem imediatamente de gastar somas astronómicas com o desenvolvimento das suas bombas atómicas” e que concentrem “os seus recursos num programa de acção para promover a paz, combater as alterações climáticas, preservar as florestas e salvar os oceanos”.

Os activistas, depois de formarem o símbolo de paz mudaram de posição para formar um arco-íris, por detrás de uma faixa que dizia: “You can't sink a rainbow” (Não podem afundar um arco-íris).

A sabotagem do “Rainbow Warrior” foi um dos maiores escândalos político-diplomáticos dos anos 80 em França. Quando se afundou, depois de ser alvo de duas bombas, o navio da Greenpeace fazia uma campanha de protesto contra os ensaios nucleares franceses na Polinésia. O antigo chefe dos serviços secretos francês (DGSE), Pierre Lacoste, disse que, para esta operação, teve o acordo do Presidente François Mitterrand.