Motor põe Tiago Monteiro no fim da grelha para o Grande Prémio da Grã-Bretanha
"Foi uma sexta-feira muito difícil. Tivemos problemas com o motor e foi preciso trocá-lo. Por isso, vou partir em último no domingo e, consequentemente, temos que adaptar a nossa estratégia", afirmou o piloto luso, de 29 anos, único a conseguir terminar as dez provas disputadas no Mundial até agora, em ano de estreia no "Grande Circo".
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"Foi uma sexta-feira muito difícil. Tivemos problemas com o motor e foi preciso trocá-lo. Por isso, vou partir em último no domingo e, consequentemente, temos que adaptar a nossa estratégia", afirmou o piloto luso, de 29 anos, único a conseguir terminar as dez provas disputadas no Mundial até agora, em ano de estreia no "Grande Circo".
Os novos regulamentos da Fórmula1 prevêem a utilização de um motor por cada dois fins-de-semana de competição, logo, no caso de necessidade de troca, os pilotos são penalizados em dez lugares na grelha de partida para a corrida.
"Em relação ao carro, melhorámos muito esta manhã e a pista foi ficando também melhor. Penso que temos uma boa afinação e não estamos muito longe das outras equipas à nossa frente. Há grande melhoria desde a última vez que testámos em Silverstone", acrescentou Monteiro, num circuito paredes-meias com a sede da Jordan Grand Prix.
O indiano Narain Karthikeyan conseguiu o melhor tempo entre os três carros amarelos na primeira sessão de treino, com a 17ª marca (01.24,581 minutos). Monteiro obteve 01.25,488 minutos, em 17 voltas à pista, enquanto o piloto de testes, o holandês Robert Doornbos, aos comandos do novo EJ15, se ficou pelo 19º tempo.
Na segunda sessão, Doornbos chegou ao 20º registo, com 1.22,812 minutos, enquanto o português foi 22º (1.23,629 minutos). Karthikeyan, que realizou 26 voltas, ficou-se pela marca de 1.23,891 minutos.
Este fim-de-semana, à margem do GP da Grã-Bretanha, a equipa de Monteiro, adquirida pelo Grupo Midland, do canadiano de origem russa Alex Shnaider, vai receber a visita do piloto russo Roman Rusinov, envolvido num programa de apoio à formação de pilotos.
"Foi um dia atarefado para todos na nossa corrida em casa. O Tiago teve que mudar de motor, o que o vai pôr lá atrás, depois da qualificação de amanhã. Mas ele recuperou bastante bem e fez um bom trabalho na segunda sessão", comentou o director-desportivo da Jordan Grand Prix, Adrian Burgess.
Nas duas sessões de hoje, o espanhol Pedro de la Rosa e o italiano Ricardo Zonta, respectivamente pilotos de testes da McLaren- Mercedes e da Toyota, foram os mais rápidos, com 1.18,530 e 1.18,964 minutos. Só estes pilotos conseguiram rodar abaixo do segundo 20.
O colombiano Juan Pablo Montoya e o finlandês Kimi Raikkonen, os pilotos oficiais da McLaren-Mercedes, lograram os terceiro e quarto melhores tempos, com 1.20,252 e 1.20,384 minutos.