Ministério reavalia concurso de aquisição de aviões tácticos
De acordo com o ministro, que falava após uma reunião com o seu homólogo espanhol, José Bono, "os contratos de aquisição e de contrapartidas" dos aparelhos "estão em fase de apreciação".
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De acordo com o ministro, que falava após uma reunião com o seu homólogo espanhol, José Bono, "os contratos de aquisição e de contrapartidas" dos aparelhos "estão em fase de apreciação".
Amado adiantou ainda que foi revogado o contrato de financiamento, e que este terá de ser renegociado.
A Lei de Programação Militar (LPM) consagra uma verba de 356,8 milhões de euros para a substituição dos 24 Aviocar da década de 70, complementares da capacidade global de transporte de pessoas e carga da Força Aérea.
Antes da fase de negociação, a EADS-CASA, que concorria com o C-27J da Alenia, pedia 349 milhões de euros por 12 aviões C-295, mas a última proposta aponta para 278 milhões de euros.
O caderno de encargos do concurso, lançado pelo anterior Governo, prevê que a escolha seja feita pela vantagem económica da proposta, tendo em conta custos, índice de satisfação global e contrapartidas, por ordem decrescente de importância.
A actual frota de C-212 Aviocar está distribuída por três esquadras de voo, das quais a maior é a 502, de transporte aéreo e táctico, que também executa missões de busca e salvamento, a partir da Base Aérea 1 de Sintra.
A Força Aérea dispõe de uma outra esquadra (711) com missão de transporte, sedeada na base das Lajes, Açores, e de uma de fotografia aérea e geofísica e Sistema de Fiscalização e Controlo das Actividades de Pesca (401).