Valentim Loureiro regressa à presidência da Metro do Porto

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Valentim Loureiro DR

"Quando em Abril [de 2004] se falou em irregularidades no Metro, Rui Rio afirmou imediatamente que as portas da empresa estariam abertas e que nada havia a esconder", afirmou Valentim Loureiro, à entrada para a reunião do Conselho de Administração da Metro do Porto.

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"Quando em Abril [de 2004] se falou em irregularidades no Metro, Rui Rio afirmou imediatamente que as portas da empresa estariam abertas e que nada havia a esconder", afirmou Valentim Loureiro, à entrada para a reunião do Conselho de Administração da Metro do Porto.

Valentim Loureiro foi suspenso da presidência da Metro por determinação do Tribunal de Gondomar, no âmbito do processo Apito Dourado, tendo sido substituído no último ano pelo autarca do Porto Rui Rio.

"A PJ e a Inspecção-Geral da Administração do Território estiveram aqui o tempo que quiseram e nada encontraram", afirmou Valentim Loureiro, acrescentando que a Metro do Porto "é uma empresa séria e bem dirigida".

Loureiro não deixou, contudo, de lamentar o facto de o nome da empresa aparecer associado ao processo Apito Dourado. "Estou muito desgostoso de que se esteja a pretender passar para a opinião pública a ideia de que acabaram as investigações no futebol, mas que elas vão continuar aqui no metro", afirmou.

O responsável acrescentou que se "dúvidas houver para o Ministério Público e para a Polícia Judiciária, é bom que tudo se esclareça de uma vez".

Na agenda da reunião de hoje do conselho de administração constam assuntos correntes, não tendo sido incluído, segundo Valentim Loureiro, nenhum ponto relacionado com o seu regresso à liderança da Metro do Porto.

Os membros do conselho de administração serão hoje recebido, em audiência, pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, em Lisboa. O encontro com Mário Lino está marcado para as 17h30, mas os temas em agenda não foram revelados.