Portugal comemora hoje Dia da Liberdade
No plano institucional, o palco principal será o parlamento, onde Jorge Sampaio discursará pela última vez como chefe de Estado, e cujo presidente, Jaime Gama, é um dos sobreviventes da Assembleia Constituinte eleita em 25 de Abril de 1975.
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No plano institucional, o palco principal será o parlamento, onde Jorge Sampaio discursará pela última vez como chefe de Estado, e cujo presidente, Jaime Gama, é um dos sobreviventes da Assembleia Constituinte eleita em 25 de Abril de 1975.
O início da sessão, na Assembleia da Republica, está marcado para as 11h00.
Jorge Sampaio, que termina em Março de 2005 o seu segundo e ultimo mandato presidencial, irá homenagear os deputados eleitos há 30 anos e os funcionários que trabalham no Palácio de S. Bento desde a Revolução do 25 de Abril.
O "Dia da Liberdade" em Lisboa será também assinalado com uma manifestação de rua, promovida pela Associação 25 de Abril, presidida pelo antigo capitão de Abril Vasco Lourenço, e que conta com o apoio dos partidos de esquerda (PS, Bloco de Esquerda, Os Verdes e PCP) e das duas confederações sindicais.
"A festa do 25 de Abril não se circunscreve apenas à evocação de uma data que prezamos, mas assume também, cada vez com mais força, o carácter simbólico de uma exaltação da Liberdade como valor cimeiro", proclamam os promotores da manifestação.
Municípios de Norte a Sul do país vão igualmente celebrar o "Dia da Liberdade", com sessões solenes, exposições, espectáculos, debates, largadas de pombas, provas desportivas, inaugurações e outras iniciativas.
As eleições para a Assembleia Constituinte realizadas em Abril de 1975 foram as mais concorridas de sempre, tendo votado 91,7 por cento dos cerca de 6,2 milhões de eleitores inscritos.
O PS obteve 37,8 por cento dos votos, seguido do PPD (26,3 por cento), PCP (12 por cento) e CDS (6,1 por cento).