Trezentos sobreviventes lembram libertação do campo de Flossenbuerg
“Os horrores cometidos neste campo jamais deverão desaparecer da memória dos homens”, declarou o porta-voz dos antigos detidos, Jack Terry, judeu polaco que hoje vive em Nova Iorque.
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“Os horrores cometidos neste campo jamais deverão desaparecer da memória dos homens”, declarou o porta-voz dos antigos detidos, Jack Terry, judeu polaco que hoje vive em Nova Iorque.
O mais jovem dos prisioneiros do campo, com 15 anos a 23 de Abril de 1945, data da libertação de Flossenbuerg pelas tropas americanas, é o único membro da sua família que sobreviveu ao holocausto.
“Os alemães devem continuar a enfrentar a verdade histórica e não fugir aos debates”, apelou durante a cerimónia a ministra alemã da Família, Renate Schmidt. “Não aceitaremos que no nosso país sejam profanados os cemitérios judeus nem que se escrevam símbolos nazis nas sinagogas (...). Não permitiremos que nenhuma pessoa ataque a religião de ninguém, nem as suas origens ou convicções”, acrescentou.
Estima-se que tenham morrido no campo de Flossenbuerg 30 mil pessoas.