Matos Chaves ouvido sem entusiasmo pelos militantes do CDS-PP

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Matos Chaves reclama que terá o voto de mais de 800 dos 1300 delegados Manuel de Almeida/Lusa

O eurodeputado José Ribeiro e Castro anunciou, numa intervenção que levantou o congresso, que será candidato à liderança do partido caso a sua moção, "2009", seja a mais votada. Pouco depois, Miguel Matos Chaves discursava perante uma sala meio vazia e que reagiu com indiferença às ideias do candidato a presidente do CDS-PP.

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O eurodeputado José Ribeiro e Castro anunciou, numa intervenção que levantou o congresso, que será candidato à liderança do partido caso a sua moção, "2009", seja a mais votada. Pouco depois, Miguel Matos Chaves discursava perante uma sala meio vazia e que reagiu com indiferença às ideias do candidato a presidente do CDS-PP.

Militante de base e sem apoios conhecidos dentro do partido, Matos Chaves reclama, no entanto, que terá o voto de mais de 800 dos 1300 delegados do congresso.

Matos Chaves apenas foi aplaudido quando criticou o antigo parceiro de coligação, o PSD, que responsabilizou pelo desaire eleitoral do centro-direita nas legislativas, considerando-o um partido de "centro-esquerda". "O CDS deve ser Governo de Portugal sozinho e não como muleta de um partido de centro-esquerda, que se chama PSD", afirmou.

A intervenção de Matos Chaves marcou o início do debate das moções de estratégia, depois de todas terem sido apresentadas, tendo pedido a palavra 241 congressistas.

A votação das moções está prevista para as 02h00 de amanhã, terminando o prazo para a entrega de candidaturas sete horas mais tarde.