Cria de aye aye nasce em cativeiro num zoo britânico

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O nascimento de Kintana foi considerado uma etapa importante para a sobrevivência a longo prazo da espécie Bristol Zoo Gardens/EPA

Kintana, actualmente pesando 365 gramas, é a segunda cria de aye-aye no mundo a ser alimentada à mão (com leite de soja) e a exigir cuidados intensivos porque a sua mãe já rejeitou outras duas crias que acabaram por morrer.

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Kintana, actualmente pesando 365 gramas, é a segunda cria de aye-aye no mundo a ser alimentada à mão (com leite de soja) e a exigir cuidados intensivos porque a sua mãe já rejeitou outras duas crias que acabaram por morrer.

O nascimento de Kintana foi considerado uma etapa importante para a sobrevivência a longo prazo da espécie, originária de Madagáscar. O zoo escolheu o nome porque Kintana significa "estrela" em Madagáscar.

"Durante as primeiras semanas, vou alimentá-lo de duas em duas horas com uma seringa-biberão", explicou Caroline Brown, do zoo.

Estes animais nocturnos desde há muito têm sido perseguidos pela sua aparência pouco comum e acreditava-se serem um mau presságio.

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), esta espécie de primata tem como principais habitats as florestas temperadas e sub-tropicais. As maiores ameaças são a destruição e degradação do habitat e a caça. Desconhece-se o número de indivíduos existentes.