Depois de um 16º lugar na estreia, na Austrália, de um 12º na Malásia e de um 10º no Bahrein, o piloto português está satisfeito com o seu início de carreira na Fórmula 1. "O balanço é muito positivo. Sempre falámos no objectivo de acabar corridas e isso não é assim tão fácil", frisa.
"Se compararmos o início de carreira de cada piloto, mesmo de campeões do Mundo de hoje, sofre-se sempre muito para acabar provas", disse hoje Tiago Monteiro em Vilamoura, no Algarve, antes da dar uma palestra sobre "persistência" e o seu "sonho de chegar à Formula 1", na V Convenção Nacional da Remax Portugal, um dos seus patrocinadores.

Depois de um 16º lugar na estreia, na Austrália, de um 12º na Malásia e de um 10º no Bahrein, o piloto português está satisfeito com o seu início de carreira na Fórmula 1. "O balanço é muito positivo. Sempre falámos no objectivo de acabar corridas e isso não é assim tão fácil", frisa.
"Se compararmos o início de carreira de cada piloto, mesmo de campeões do Mundo de hoje, sofre-se sempre muito para acabar provas", disse hoje Tiago Monteiro em Vilamoura, no Algarve, antes da dar uma palestra sobre "persistência" e o seu "sonho de chegar à Formula 1", na V Convenção Nacional da Remax Portugal, um dos seus patrocinadores.

No entanto, o piloto portuense sublinhou que a Jordan-Toyota vai "trabalhar e evoluir" com base na informação recolhida pela equipa nas três primeiras corridas do ano, disputadas sob "temperaturas muito altas, de mais de 40 graus", e em pistas que os dois pilotos da "escuderia" não conheciam.

"Não esperava acabar no 'top-10' à terceira corrida, foi um grande sucesso para nós", disse Tiago Monteiro numa referência ao 10º posto alcançado no domingo no Bahrein, frisando que, "apesar de a equipa estar com grande motivação e grande ambiente, não é fácil trabalhar atrás", na cauda do pelotão.

O número 18 do Campeonato do Mundo alerta, porém, para o facto de a Jordan-Toyota ter ainda "muita coisa para aprender e trabalhar" de modo a fazer evoluir o EJ15, uma vez que não tem um carro novo para esta época e parte de "uma base muito baixa", pois o campeonato do ano passado foi o pior da "escuderia" inglesa.

Apesar das dificuldades da equipa e de o ambiente ser novo para si, o português pensa "muito positivo quanto ao futuro", afirma que está na Fórmula 1 "para ficar" e, embora seja "muito cedo para ter garantias" de continuidade na equipa, acredita que o projecto da Midland para a Jordan "pode ser muito competitivo para o ano".

"Quero mostrar do que sou capaz e voltar a ganhar corridas", disse Tiago Monteiro, numa referência ao futuro a médio e longo prazo, enquanto para as próximas provas aposta num carro "cada vez mais equilibrado" e afirma-se "preparado para tudo".

A sua luta particular com o companheiro de equipa, o também estreante indiano Narain Karthikeyan, pode, no seu entender, ajudar a equipa a evoluir, já que ambos estão "nos limites dos carros" e puxam-se "um ao outro".

Para a próxima prova do Mundial, o Grande Prémio de São Marino, que se disputa dentro de duas semanas no circuito italiano de Imola, Tiago Monteiro prevê a vitória do espanhol da Renault Fernando Alonso, o líder do campeonato, ou do alemão da Ferrari Michael Schumacher, o campeão do Mundo em título.

"Favorito para São Marino é Alonso e... Schumacher. Schumacher é muito bom em São Marino e acho que a Ferrari está a voltar", afirmou, considerando que foi bom para a Fórmula 1 o fim do domínio da "escuderia" italiana: "A Renault e a Toyota deram um passo à frente e se calhar a Ferrari adormeceu um bocadinho".