Paulo Portas condecora Bagão Félix, Adriano Moreira e Frank Carlucci
No total de doze condecorados com as medalhas da Defesa Nacional - que apenas podem ser concedidas pelo ministro da tutela e que foram criadas no início do Governo de Durão Barroso, em 2002 - estavam também os secretários de Estado do ainda ministro das Finanças Luís Morais Leitão e Manuel Teixeira.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No total de doze condecorados com as medalhas da Defesa Nacional - que apenas podem ser concedidas pelo ministro da tutela e que foram criadas no início do Governo de Durão Barroso, em 2002 - estavam também os secretários de Estado do ainda ministro das Finanças Luís Morais Leitão e Manuel Teixeira.
Os sociais-democratas José Ângelo Correia e Manuel Correia de Jesus, o socialista António Marques Júnior, o histórico do CDS-PP José Nogueira de Brito, o assessor diplomático do primeiro-ministro nos dois governos de coligação, Nuno Brito, o deputado democrata-cristão João Rebelo e a ex-secretária de Estado da Indústria Maria do Rosário Ventura foram os restantes condecorados.
No final da cerimónia, Paulo Portas justificou a entrega das medalhas que distinguem "militares ou civis, nacionais ou estrangeiros", que tenham "contribuído significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Ministério da Defesa Nacional" com o agradecimento pelo contributo dos condecorados.
O ainda ministro de Estado, da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar afirmou atribuir as doze medalhas com o sentido "de quem foi muito ajudado e agradece a todos e a todas a ajuda que lhe deram".
O antigo embaixador Frank Carlucci, que se fez representar pela encarregada de Portugal na embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, tinha já sido condecorado, em Setembro do ano passado, com a grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, uma distinção que na altura foi contestada pelo PCP.