China cria o maior banco de células de pandas
Os cientistas conservaram células de 21 pandas vivos e de cinco animais mortos mas o banco deverá aumentar gradualmente a sua colecção, prevendo-se a recolha de amostras dos 161 pandas a viver em áreas protegidas chinesas.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os cientistas conservaram células de 21 pandas vivos e de cinco animais mortos mas o banco deverá aumentar gradualmente a sua colecção, prevendo-se a recolha de amostras dos 161 pandas a viver em áreas protegidas chinesas.
Actualmente, existem 1700 pandas gigantes a viver em estado selvagem na China, a maioria deles em 20 áreas em seis montanhas.
Os conservacionistas estão preocupados com a capacidade reprodutiva da espécie porque detectaram problemas de consanguinidade e perda de diversidade genética.
Virando-se agora para novas formas de conservação, os cientistas consideram que a clonagem do panda gigante pode ser um passo significativo para salvar a espécie da extinção.
Ontem, Hua Mei, uma fêmea de panda com cinco anos, deu à luz dois gêmeos, anunciou o China Wolong Giant Panda Protection and Research Center. As crias pesam, respectivamente, 157 e 130 gramas. Huang Yan, coordenador do centro, disse que os animais estão bem de saúde.
Hua Mei nasceu no Zoo de San Diego mas está a viver na China desde Fevereiro deste ano.