Quase metade do "spam" mundial parte dos Estados Unidos
Cerca de 42,5 por cento desse tipo de correio electrónico provém dos Estados Unidos, precisa o estudo, que sublinha o reduzido impacto da chamada "lei Can-Spam", que entrou em vigor em Janeiro para combater o problema.
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Cerca de 42,5 por cento desse tipo de correio electrónico provém dos Estados Unidos, precisa o estudo, que sublinha o reduzido impacto da chamada "lei Can-Spam", que entrou em vigor em Janeiro para combater o problema.
"Seis meses e milhões de 'spam' depois, é evidente que a lei Can-Spam pouco fez para alcançar o objectivo de limitar o fluxo das mensagens electrónicas não solicitadas", comentou Chris Kraft, perito da Sophos.
Atrás dos EUA, os maiores exportadores deste tipo de correio electrónico são a Coreia do Sul (15,4 por cento), a China, incluindo Hong Kong (11,6), e o Brasil (6,2).
O Canadá, classificado em quinto lugar, conseguiu progressos ao reduzir para menos de metade (de 6,8 para 1,9) em seis meses o volume destas mensagens enviadas do seu território, segundo a mesma fonte.
Na Coreia do Sul, o fenómeno é inverso. "Esse país, o primeiro do mundo pela proporção de internautas, quase triplicou a sua percentagem desde Fevereiro", assinala a Sophos.
Na lista figuram 12 países que representam 88 por cento do envio de "spam". O Japão está em sexto (2,87 por cento), à frente da Alemanha (1,28), França (1,24), Espanha (1,16), Reino Unido (1,15), México e Taiwan (cada um com menos de um por cento).