Quase metade do "spam" mundial parte dos Estados Unidos

Foto
Doze países representam 88 por cento do envio total de spam DR

Cerca de 42,5 por cento desse tipo de correio electrónico provém dos Estados Unidos, precisa o estudo, que sublinha o reduzido impacto da chamada "lei Can-Spam", que entrou em vigor em Janeiro para combater o problema.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Cerca de 42,5 por cento desse tipo de correio electrónico provém dos Estados Unidos, precisa o estudo, que sublinha o reduzido impacto da chamada "lei Can-Spam", que entrou em vigor em Janeiro para combater o problema.

"Seis meses e milhões de 'spam' depois, é evidente que a lei Can-Spam pouco fez para alcançar o objectivo de limitar o fluxo das mensagens electrónicas não solicitadas", comentou Chris Kraft, perito da Sophos.

Atrás dos EUA, os maiores exportadores deste tipo de correio electrónico são a Coreia do Sul (15,4 por cento), a China, incluindo Hong Kong (11,6), e o Brasil (6,2).

O Canadá, classificado em quinto lugar, conseguiu progressos ao reduzir para menos de metade (de 6,8 para 1,9) em seis meses o volume destas mensagens enviadas do seu território, segundo a mesma fonte.

Na Coreia do Sul, o fenómeno é inverso. "Esse país, o primeiro do mundo pela proporção de internautas, quase triplicou a sua percentagem desde Fevereiro", assinala a Sophos.

Na lista figuram 12 países que representam 88 por cento do envio de "spam". O Japão está em sexto (2,87 por cento), à frente da Alemanha (1,28), França (1,24), Espanha (1,16), Reino Unido (1,15), México e Taiwan (cada um com menos de um por cento).