Obikwelu, que ainda vai participar na disciplina de 200 metros dos Jogos, onde pode aspirar igualmente a uma presença no pódio, pôde finalmente receber a sua medalha, conquistada na noite de ontem, e ver a bandeira portuguesa ser içada no Estádio Olímpico de Atenas, perante cerca de 70 mil pessoas. Portugal já conquistou na Grécia duas medalhas, ambas de prata.

Obikwelu, que ainda vai participar na disciplina de 200 metros dos Jogos, onde pode aspirar igualmente a uma presença no pódio, pôde finalmente receber a sua medalha, conquistada na noite de ontem, e ver a bandeira portuguesa ser içada no Estádio Olímpico de Atenas, perante cerca de 70 mil pessoas. Portugal já conquistou na Grécia duas medalhas, ambas de prata.

No dia 10 dos Jogos, Monteiro conseguiu apurar-se directamente para a meia-final ao ser quarto na sua série de apuramento - passavam os quatro primeiros de cada uma das cinco séries, mais os quatro melhores quintos classificados.

O barreirista luso cumpriu a prova em 49,53 segundos, no que constituiu apenas o 25º tempo das séries, ficando um pouco distante do seu recorde pessoal de 49,10 e do recorde nacional de 48,77, pertença de Pedro Rodrigues e Carlos Alberto Silva.

Na marcha, Susana Feitor foi a melhor das três atletas lusas que participaram nos 20 quilómetros, terminando a prova em 20º lugar, com o tempo de 1:32.47 horas, e em visível esforço.

Susana Feitor acabou por ficar longe do seu objectivo principal, que era o oitavo lugar, o mesmo sucedendo com as outras duas portuguesas, que almejavam entrar nas 16 primeiras.

Pouco depois de Susana Feitor chegou Inês Monteiro, que cortou a meta na 25ª posição (1:33.53), logo seguida de Maribel Gonçalves (1:33.59).

Também bastante longe do objectivo de terminar entre as 16 primeiras ficou a lançadora do martelo Vânia Silva, que foi 34ª com um melhor lançamento de 63,81 metros, muito longe do seu recorde nacional de 68,82.

Na vela, João Rodrigues está a apenas dois dias de se despedir da competição, tendo hoje terminado a jornada na sexta posição, que, se segurar, poderá ser o seu melhor resultado em quatro olimpíadas, depois de ter como melhor um sétimo lugar em Atlanta 1996.

No final do seu penúltimo dia de provas, João Rodrigues revelou sentir-se bem com a decisão que tomou de abandonar a competição, tendo sido ajudado a tomar a posição pelos inúmeros erros a que assistiu ao longo das regatas, onde viu uma anulada e foi desclassificado noutra.

Nas regatas de hoje, o velejador madeirense foi sétimo na primeira e oitavo na segunda, totalizando 70 pontos, já a inatingíveis 28 da medalha de bronze, 30 da de prata e 33 da de ouro.

Ainda sem acertar o passo continua a classe Tornado, formada pela dupla Diogo Cayolla e Nuno Barreto, tripulação que conseguiu largar finalmente a "lanterna vermelha" da competição, ao ser 12ª e 13ª nas regatas efectuadas, situando-se agora no penúltimo posto, com 71 pontos.

Por seu turno, o canoísta Emanuel Silva passou facilmente às meias-finais de K1 1000 metros, ao ser terceiro na sua série, com o tempo de 3.29,854 minutos, e aposta agora forte na passagem à final, objectivo que persegue igualmente em K1 500 metros, cujas eliminatórias se iniciam amanhã.

"Que vou estar nas meias-finais, não há qualquer dúvida. As finais é que são mais complicadas. Sinto-me bem e contente com o resultado nos 1000 metros", frisou o canoísta, pouco depois de ter passado às meias-finais.