Grande Lisboa: revisores fazem greve domingo por mais segurança nos comboios
O presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), Armando Pereira, disse que os problemas de agressões nos comboios têm vindo a agravar-se nos meses de Verão, sobretudo em Agosto e na Linha de Cascais, sem que se tenha concretizado o reforço policial prometido pela CP.
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O presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), Armando Pereira, disse que os problemas de agressões nos comboios têm vindo a agravar-se nos meses de Verão, sobretudo em Agosto e na Linha de Cascais, sem que se tenha concretizado o reforço policial prometido pela CP.
O sindicalista prevê uma adesão à paralisação perto dos 100 por cento, o que poderá levar à supressão de alguns comboios e ao atraso de outros.
O SFRCI convocou a greve apenas para as linhas suburbanas da zona da Grande Lisboa (Cascais, Sintra, Azambuja e Barreiro), porque é nestas que se tem verificado um agravamento da insegurança.
O presidente do sindicato garantiu que acontecem diariamente agressões aos revisores nestas linhas, não contando com as agressões e roubos aos passageiros. A título de exemplo, referiu o caso de um revisor que foi esbofeteado esta semana quando obrigou três indivíduos sem bilhete a saírem na estação do Oriente para o adquirirem e uma agressão a pontapé, no início do mês, de outro revisor que foi empurrado do comboio para a gare. "Estes são casos menos graves mas em Outubro um revisor foi esfaqueado na Linha de Sintra e não morreu por pouco", disse.
O SFRCI vai assegurar os serviços mínimos durante as 24 horas de greve.