O técnico italiano não se alongou em explicações em relação às suas escolhas. Apenas em relação ao guarda-redes Trapattoni justificou a sua opção, alegando que o francês tem "um pouco mais de experiência" do que o internacional português. O que não deixa de ser estranho. Deixou também no ar a intenção de ter algumas armas no banco de suplentes se tiver que recorrer a elas durante o jogo, numa espécie de explicação para a não titularidade de Fyssas.

O técnico italiano não se alongou em explicações em relação às suas escolhas. Apenas em relação ao guarda-redes Trapattoni justificou a sua opção, alegando que o francês tem "um pouco mais de experiência" do que o internacional português. O que não deixa de ser estranho. Deixou também no ar a intenção de ter algumas armas no banco de suplentes se tiver que recorrer a elas durante o jogo, numa espécie de explicação para a não titularidade de Fyssas.

Apesar da importância que a partida assume para o Benfica, face aos valores que o clube pode encaixar se conseguir um lugar na Liga dos Campeões, Trapattoni não está obcecado com o jogo de hoje, apesar de acreditar nas capacidades da sua equipa. Mesmo assim, faz questão de lembrar que o campeão belga não será um adversário fácil: "É uma equipa perigosa no contra-ataque. Temos de ter concentração porque eles jogam muito rápido. É uma equipa famosa como o Benfica, com jogadores internacionais que têm experiência internacional. O futebol belga é muito elevado tacticamente e com uma capacidade mental internacional muito grande. O Anderlecht tem jogadores com muita velocidade, como o [Mbo] Mpenza e a Aruna [Dindane] e com experiência, como o [Walter] Baseggio e o [Pär] Zetterberg", alertou.

Trapattoni não acredita que a eliminatória se decida na Luz e deu o mote para o sucesso: "O importante é não perder a cabeça." E mostrou estar confiante no trabalho efectuado até ao momento, cerca de um mês após a sua chegada a Lisboa: "Acredito que agora talvez possamos jogar 60 minutos a ritmo elevado. A equipa está equilibrada e neste momento os jogadores entendem-me melhor. Irão jogar com mais consciência e teremos equilíbrio no relvado."

Giovanni Trapattoni perspectivou também o que espera da temporada que agora se inicia. Realista, o italiano disse que conquistar uma das quatro competições em que o Benfica vai participar seria positivo. "Amanhã [hoje] vamos finalmente começar a jogar uma decisão muito importante. Temos três ou quatro grandes oportunidades: a Liga, jogar a Liga dos Campeões ou a Taça UEFA, a Taça de Portugal e a Supertaça. Vencer todas é impossível, mas temos de vencer uma das quatro."

Sobre o que Trapattoni não falou foi o despedimento do seu compatriota Del Neri do comando técnico do FC Porto. "Falo de coisas que conheço, de coisas que não conheço e de pessoas que não conheço não gosto de falar" e acrescentou: "O adversário é a equipa do FC Porto na Supertaça e não o Del Neri. Isso é o mais importante."

Trapattoni convocou todos os jogadores disponíveis, incluindo as últimas contratações "encarnadas" - o brasileiro Everson e o norueguês Karadas. Impossibilitados de actuar, por lesão, estão Mantorras, Nuno Gomes, Carlitos, Alcides, Geovanni e Luisão.

Peter Frojdfeldt (Suécia)

Yannick, Miguel, Argel, Ricardo Rocha, Dos Santos, Petit, Paulo Almeida, João Pereira, Zahovic, Simão, Sokota, Quim, Amoreirinha, Fyssas, Bruno Aguiar, Everson, Manuel Fernandes, João Vilela.

Zitka, Peersman, Traore, Kompany, Deschacht, Ngalula Mbuyi, Van den Borre, Zewlakow, Deman, Lovre, Hasi, Baseggio, Wilhelmsson, Zetterberg, Mbo Mpenza, Dindane, Lachtchouk e Jestrovic.