Televisão cubana passa "Fahrenheit 9/11" a partir de cópia pirata
Se os cubanos agradeceram a cortesia do canal de televisão, os patrocinadores do filme que satiriza George W. Bush e a guerra no Iraque ficaram petrificados com a ousadia. É que, segundo os regulamentos de Hollywood, os filmes que se apresentam aos Óscares não podem passar na televisão ou na Internet nos nove meses a seguir à sua saída do grande écrã. Mas o facto de a cópia utilizada no dia 27 de Julho ter sido pirateada põe de lado este cenário.
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Se os cubanos agradeceram a cortesia do canal de televisão, os patrocinadores do filme que satiriza George W. Bush e a guerra no Iraque ficaram petrificados com a ousadia. É que, segundo os regulamentos de Hollywood, os filmes que se apresentam aos Óscares não podem passar na televisão ou na Internet nos nove meses a seguir à sua saída do grande écrã. Mas o facto de a cópia utilizada no dia 27 de Julho ter sido pirateada põe de lado este cenário.
O porta-voz da indústria cinematográfica americana, John Pavlik, já veio a público clarificar que o filme não será desclassificado se tiver sido divulgado sem o consentimento dos seus distribuidores ou dos seus autores e se a cópia utilizada tiver sido pirateada ou roubada, como parece ter sido o caso.
"Se desqualificássemos todos os filmes pirateados não teríamos filmes [nos Óscares]", disse à AFP.
Os produtores do documentário anti-Bush também já garantiram que nunca aceitaram a difusão do filme em Cuba. "Este filme que foi ilegalmente divulgado na televisão pública cubana vem de uma cópia pirateada", afirmaram, num comunicado comum, distribuidores e produtores.