Incêndios já terão consumido 108 mil hectares de floresta e mato
Este cálculo, incluído no 6º relatório semanal provisório da DGRF, resulta de uma primeira avaliação à área ardida nos grandes incêndios da última semana, através do recurso a imagens captadas por satélite. Entre estes fogos contam-se os que tiveram início no dia 25 de Julho e que se prolongaram por vários dias, nos distritos de Faro (Monchique, Alcoutim e Castro Marim) e Setúbal (Parque Natural da Arrábida).
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Este cálculo, incluído no 6º relatório semanal provisório da DGRF, resulta de uma primeira avaliação à área ardida nos grandes incêndios da última semana, através do recurso a imagens captadas por satélite. Entre estes fogos contam-se os que tiveram início no dia 25 de Julho e que se prolongaram por vários dias, nos distritos de Faro (Monchique, Alcoutim e Castro Marim) e Setúbal (Parque Natural da Arrábida).
Contudo, o organismo sublinha que se trata apenas de uma estimativa, já que decorre ainda no terreno o levantamento exaustivo das áreas ardidas nestes grandes incêndios, uma tarefa a cabo do Corpo Nacional da Guarda-Florestal.
Do trabalho destas brigadas resultou já o apuramento de 50.084 hectares de área ardida, resultado de 15.509 ocorrências (3.066 incêndios florestais e 12.443 fogachos), registados entre 1 de Janeiro e 1 de Agosto. Apenas na última semana, e excluindo aqueles incêndios, foram contabilizados 2927 fogos e fogachos, responsáveis pela destruição de 7802 hectares de floresta, mato e terrenos agrícolas.
Ainda sem o apuramento daqueles incêndios, o distrito de Vila Real e Santarém são os que registam maior área queimada, com 6971 e 4602 hectares destruídos, respectivamente. Seguem-se ainda os distritos de Viseu (4398) e Bragança (4072).
Em 2003, a Direcção Geral de Florestas contabilizou mais de 400 mil hectares de floresta, mato e terrenos agrícolas destruídos pelos incêndios, na sua grande maioria ocorridos entre a segunda quinzena de Julho e a primeira de Agosto.