Juízos criminais de Lisboa voltam a ter electricidade
De acordo com o assessor da Direcção-Geral da Administração da Justiça, em declarações à Lusa, a avaria no quadro eléctrico ficou reparada cerca das 17h00 de ontem, tendo os juízos criminais de Lisboa voltado a funcionar normalmente esta manhã.
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De acordo com o assessor da Direcção-Geral da Administração da Justiça, em declarações à Lusa, a avaria no quadro eléctrico ficou reparada cerca das 17h00 de ontem, tendo os juízos criminais de Lisboa voltado a funcionar normalmente esta manhã.
O director-geral da Administração da Justiça, Pedro Mourão, disse ontem que a falta de electricidade teve origem num curto-circuito verificado no quadro eléctrico do edifício no passado dia 26 de Julho e que a reparação só poderia ser iniciada na sexta-feira porque não havia no mercado nacional as peças necessárias, o que estava a atrasar a resolução do problema.
Quanto às obras de remodelação e beneficiação no edifício, cujo arranque estava previsto para o início das férias judiciais (15 de Julho), Pedro Mourão explicou que a empreitada não começou a pedido da juíza presidente do Tribunal, Graça Mira.
"Quando nos preparávamos para avançar fomos confrontados com um ofício da juíza presidente, onde esta considerava que seria inoportuno realizar quaisquer obras nas férias judiciais, porque nessa altura não estariam presentes os responsáveis das secções", sustentou.
Desta forma, a direcção-geral da Administração da Justiça está a "tentar encontrar outra solução", que deverá passar por realizar as obras durante o período normal de funcionamento do Tribunal, em regime "pós-laboral". "Isso pode é implicar algumas perturbações no normal funcionamento dos serviços e uma maior demora nas intervenções", frisou Pedro Mourão, adiantando que o prazo inicial da empreitada era de 120 dias.
As intervenções a realizar no edifício dos Juízos Criminais de Lisboa irão incluir trabalhos de remodelação da instalação eléctrica, dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado e obras de construção civil.
Há alguns meses, os Juízos Criminais de Lisboa foram alvo de uma inspecção da Direcção-Geral de Saúde que concluiu que o edifício, construído para habitação, apresentava deficiências, designadamente na rede eléctrica e de renovação de ar, e que as condições de trabalho eram deficientes.