Funcionários públicos manifestam-se hoje contra reforma do sector

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Os sindicatos querem aumentos de 50 euros para repor parte do poder de compra entretanto perdido Nelson Garrido/PÚBLICO

Os funcionários públicos exigem aumentos salariais de 50 euros para o segundo semestre deste ano, para fazer face ao agravamento do custo de vida.

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Os funcionários públicos exigem aumentos salariais de 50 euros para o segundo semestre deste ano, para fazer face ao agravamento do custo de vida.

Para Paulo Trindade, coordenador da Frente Comum, o protesto pretende espelhar o descontentamento dos trabalhadores face à reforma da Administração Pública iniciada pelo Governo.

"Uma, tem a ver com todo este conjunto de diplomas que o Governo tem vindo a impor aos sindicatos sob a capa de uma pseudo-reforma da Administração Pública", refere o sindicalista, que condena o objectivo de "retirar direitos aos trabalhadores".

No seu entender, as medidas propostas na reforma não conduzem "à melhoria dos serviços públicos".

A segunda grande questão é a exigência de um "aumento mínimo geral de 50 euros para todos os trabalhadores da administração pública, com efeito no segundo semestre do ano em curso".

A justificação para esta proposta reside no aumento do custo de vida, desde o início do ano, em particular nos transportes, energia, alimentação e outros produtos e serviços de primeira necessidade.

A manifestação vai partir dos Restauradores e acabará na residência oficial do primeiro-ministro.