"Apito Dourado": detidos vão ser ouvidos esta tarde

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Lourenço Pinto está "confiante" e garantiu que não vislumbra outro cenário "que não seja a libertação de Valentim Loureiro" Estela Silva/Lusa

O representante do presidente da Liga de clubes e um dos detidos presentes a tribunal revelou que a juíza Ana Cláudia Nogueira, responsável pelo processo, vai começar por ouvir António Henriques, Francisco Costa e Carlos Silva, membros do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e Paulo Torrão, director do departamento de informática da FPF.

Lourenço Pinto está "confiante" e garantiu que não vislumbra outro cenário "que não seja a libertação de Valentim Loureiro", que deve ser ouvido esta tarde ou noite, uma vez que o prazo legal para testemunhar termina amanhã por volta das 09h00, cumpridas 48 horas após a sua detenção.

O causídico Quelhas de Lima, que representa José António Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, também não sabe a que horas o seu cliente vai ser ouvido, pelo que vai "aguardar serenamente no escritório pelo telefonema do tribunal".

Lourenço Pinto manifestou-se esperançado de que os arguidos pudessem sair para almoço, mas até ao momento a única movimentação é a de funcionários do tribunal a transportar sanduíches.

Os suspeitos vão ser ouvidos no Tribunal de Gondomar no âmbito de uma investigação sobre tráfico de influências, corrupção e falsificação de documentos denominada "Apito Dourado" e que tem com principal objectivo apurar eventuais comportamentos ilícitos susceptíveis de alterarem a verdade e lealdade na competição desportiva e seus resultados.

A "mega-operação" da Polícia Judiciária, que conduziu ontem à detenção de pelo menos 16 pessoas, entre dirigentes desportivos e árbitros, envolveu 60 buscas em domicílios e organismos desportivos e autárquicos, entre os quais as sedes da Liga e da FPF.

Os suspeitos passaram a noite no estabelecimento prisional do Ministério Público instalado na Policia Judiciária do Porto.

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O representante do presidente da Liga de clubes e um dos detidos presentes a tribunal revelou que a juíza Ana Cláudia Nogueira, responsável pelo processo, vai começar por ouvir António Henriques, Francisco Costa e Carlos Silva, membros do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e Paulo Torrão, director do departamento de informática da FPF.

Lourenço Pinto está "confiante" e garantiu que não vislumbra outro cenário "que não seja a libertação de Valentim Loureiro", que deve ser ouvido esta tarde ou noite, uma vez que o prazo legal para testemunhar termina amanhã por volta das 09h00, cumpridas 48 horas após a sua detenção.

O causídico Quelhas de Lima, que representa José António Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, também não sabe a que horas o seu cliente vai ser ouvido, pelo que vai "aguardar serenamente no escritório pelo telefonema do tribunal".

Lourenço Pinto manifestou-se esperançado de que os arguidos pudessem sair para almoço, mas até ao momento a única movimentação é a de funcionários do tribunal a transportar sanduíches.

Os suspeitos vão ser ouvidos no Tribunal de Gondomar no âmbito de uma investigação sobre tráfico de influências, corrupção e falsificação de documentos denominada "Apito Dourado" e que tem com principal objectivo apurar eventuais comportamentos ilícitos susceptíveis de alterarem a verdade e lealdade na competição desportiva e seus resultados.

A "mega-operação" da Polícia Judiciária, que conduziu ontem à detenção de pelo menos 16 pessoas, entre dirigentes desportivos e árbitros, envolveu 60 buscas em domicílios e organismos desportivos e autárquicos, entre os quais as sedes da Liga e da FPF.

Os suspeitos passaram a noite no estabelecimento prisional do Ministério Público instalado na Policia Judiciária do Porto.