Frederico Lourenço recebe Prémio D. Diniz pela tradução da "Odisseia"
Considerada um dos grandes acontecimentos editoriais de 2003, a tradução de Frederico Lourenço foi feita em verso a partir do grego para o português actual, preenchendo uma lacuna nesta área.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Considerada um dos grandes acontecimentos editoriais de 2003, a tradução de Frederico Lourenço foi feita em verso a partir do grego para o português actual, preenchendo uma lacuna nesta área.
Frederico Lourenço (Lisboa, 1963) distingue-se no romance e na tradução e é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Pela Livros Cotovia publicou os romances "Pode um Desejo Imenso", que venceu o Prémio Primeira Obra do Pen Clube, "O Curso das Estrelas" e "Beira do Mundo".
Além da "Odisseia" de Homero, Frederico Lourenço traduziu do grego duas tragédias de Eurípides e prepara-se para a tradução, também em verso, da "Ilíada", de Homero, com edição prevista para o primeiro trimestre de 2005, indicou José Maria Lobo Antunes, da Livros Cotovia.
O júri do Prémio Dom Diniz que escolheu o nome de Frederico Lourenço é composto por Vasco Graça Moura, Fernando Pinto do Amaral e Nuno Júdice.
O Prémio Literário Dom Diniz da Fundação Casa de Mateus distingue obras de poesia, ensaio ou ficção e foi atribuído pela primeira vez em 1981 a Agustina Bessa-Luís e Almeida Faria.
Maria Velho da Costa, José Saramago, Sophia de Mello Breyner Andresen, António Lobo Antunes e Eduardo Lourenço foram outros autores já distinguidos com este prémio.
A data de entrega do prémio a Frederico Lourenço ainda não foi agendada.