Menezes defende taxa para financiar bombeiros voluntários

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A Câmara Municipal de Gaia assinou com as seis corporações de bombeiros do concelho André Kosters/Lusa

O autarca do PSD, que falava na cerimónia de entrega de subsídios municipais às seis corporações de voluntários do concelho de Vila Nova de Gaia, considerou que o modelo actual de financiamento não funciona plenamente, porque cria dependência em relação às autarquias e porque as verbas disponíveis não cobrem as necessidades e todas as actividades das associações humanitárias.

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O autarca do PSD, que falava na cerimónia de entrega de subsídios municipais às seis corporações de voluntários do concelho de Vila Nova de Gaia, considerou que o modelo actual de financiamento não funciona plenamente, porque cria dependência em relação às autarquias e porque as verbas disponíveis não cobrem as necessidades e todas as actividades das associações humanitárias.

Por isso, Luís Filipe Menezes defendeu um novo modelo, que passa pelo pagamento de uma taxa por parte daqueles que os bombeiros "defendem", nomeadamente empresas e superfícies comerciais. A posição do autarca foi apoiada pelo governador civil do Porto, Manuel Moreira, presente na cerimónia de atribuição de subsídios.

A Câmara Municipal de Gaia assinou com as seis corporações de bombeiros do concelho — Aguda, Avintes, Canelas, Carvalhos, Coimbrões e Santa Marinha — um protocolo que estipula apoios de 300 mil euros (a dividir e a transferir ao longo de dois anos).