Partido do Presidente Paul Kagamé vence legislativas no Ruanda
De acordo com o presidente do órgão, Chrysologue Karangwa, dois dos três partidos autorizados a participar no escrutínio, além de 17 candidatos independentes, conseguiram ultrapassar os cinco por cento dos sufrágios obrigatórios para se fazerem representar na Assembleia Nacional: o Partido Social-Democrata, com 12,31 por cento, e o Partido Liberal, com 10,56 por cento. O quarto partido na corrida às legislativas, o Partido do Progresso, ficou pelo caminho.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
De acordo com o presidente do órgão, Chrysologue Karangwa, dois dos três partidos autorizados a participar no escrutínio, além de 17 candidatos independentes, conseguiram ultrapassar os cinco por cento dos sufrágios obrigatórios para se fazerem representar na Assembleia Nacional: o Partido Social-Democrata, com 12,31 por cento, e o Partido Liberal, com 10,56 por cento. O quarto partido na corrida às legislativas, o Partido do Progresso, ficou pelo caminho.
A taxa de participação nestas eleições atingiu os 99,48 por cento entre os 3,95 milhões de eleitores inscritos, ainda segundo dados da Comissão Eleitoral. Chrysologue Karangwa sublinhou que os resultados hoje avançados referem-se a 53 dos 80 assentos na Assembleia Nacional, sendo que a repartição dos lugares será anunciada apenas na sexta-feira.
A Frente Patriótica Ruandesa domina o Governo de Unidade Nacional que se encontra no poder desde que terminou o genocídio patrocinado em 1994 por extremistas hutus.
O Presidente Kagamé tem vindo a ser acusado de um excesso de autoritarismo, já que dificilmente tolera a existência de grupos adversários, acusando-os muitas vezes de actuarem segundo linhas étnicas.
Ao contrário de outros países africanos, o Ruanda (tal como o Burundi) não tem propriamente uma proliferação de tribos, antes se estruturando sobretudo em redor de uma camada social tutsi e de uma maioria populacional hutu. Todos falam kyniarwanda e 65 por cento da população é católica.