Detidos 93 presumíveis incendiários este ano
Este último detido terá ateado os incêndios com um isqueiro, fugindo logo de seguida, já com as chamas em forte propagação, informa a Lusa.
Apesar de ter consciência do perigo que estava a criar, o alegado incendiário terá tido como motivação a necessidade de renovar pastagens para o gado.
Um dos fogos, de menor dimensão, deflagrou na tarde de ontem e o outro no mês passado, consumindo dois hectares de floresta e mato e colocando em perigo diversas habitações e instalações industriais.
O pastor foi hoje presente ao Tribunal da Comarca de Mafra para primeiro interrogatório judicial e consequente aplicação de medida de coacção, ainda desconhecida.
Só na Tapada Nacional de Mafra, na área da cooperativa de interesse público que gere os 819 hectares da Tapada Real, arderam este ano 700 hectares, dos quais 70 foram completamente destruídos, o que representa dez por cento das espécies arbóreas.
Os incêndios registados este ano em Portugal já destruíram mais de 410 mil hectares de floresta, uma área quase idêntica à do distrito de Vila Real, provocaram 20 mortos e levaram à detenção de 93 pessoas, suspeitas de fogo posto.
Este ano bate assim o recorde de área ardida em Portugal desde que esta medição é feita, atingindo mais do dobro do anterior máximo, alcançado em 1991, com 182.486 hectares ardidos.
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Este último detido terá ateado os incêndios com um isqueiro, fugindo logo de seguida, já com as chamas em forte propagação, informa a Lusa.
Apesar de ter consciência do perigo que estava a criar, o alegado incendiário terá tido como motivação a necessidade de renovar pastagens para o gado.
Um dos fogos, de menor dimensão, deflagrou na tarde de ontem e o outro no mês passado, consumindo dois hectares de floresta e mato e colocando em perigo diversas habitações e instalações industriais.
O pastor foi hoje presente ao Tribunal da Comarca de Mafra para primeiro interrogatório judicial e consequente aplicação de medida de coacção, ainda desconhecida.
Só na Tapada Nacional de Mafra, na área da cooperativa de interesse público que gere os 819 hectares da Tapada Real, arderam este ano 700 hectares, dos quais 70 foram completamente destruídos, o que representa dez por cento das espécies arbóreas.
Os incêndios registados este ano em Portugal já destruíram mais de 410 mil hectares de floresta, uma área quase idêntica à do distrito de Vila Real, provocaram 20 mortos e levaram à detenção de 93 pessoas, suspeitas de fogo posto.
Este ano bate assim o recorde de área ardida em Portugal desde que esta medição é feita, atingindo mais do dobro do anterior máximo, alcançado em 1991, com 182.486 hectares ardidos.